Qual o último filme que você assistiu V

[Wintry_Flutist]

Brilho? A fotografia é bonita e tal, mas a edição é fraca, tudo explicadinho e o filme dura mais do que deveria. A direção trabalhou contra.

Dava para sair algo bem melhor com o mesmíssimo material (ou seja, sem levar em conta nenhuma das minhas críticas anteriores).

edit: os atores velhos levaram o filme nas costas pq são muito bons. Pouca coisa além disso salvou.

(por sinal, vi agora a moça do Fleabag ganhando golden globe. incrível que uma série dessas soube lidar com a igreja católica de forma mais interessante e sensível do que um filme sobre DOIS PAPAS)

Você poderia explicar o que quer dizer com explicadinho? Por acaso filme tem que ter algum mistério ou simbolismo a ser desvendado para ter valor cinematográfico? Por exemplo, a humildade do Bergoglio (para simplificar, não vou entrar no mérito do Bergoglio ser realmente humilde na vida real, o que pouco me interessa, me refiro ao personagem do filme) tem que ser comunicada em detalhes sutis e símbolos a serem garimpados assistindo o filme dez vezes, senão o filme é fraco?

Também gostaria de saber o que faz a edição desse filme ser "fraca". Pode me tratar como ignorante e desmiuçar o que você entende por isso.

[SeuMadruga]

Quando minha sobrinha tinha 7 anos eu comprei o bluray do Frozen 1 pra ela e em 1 sábado ela quis assistir comigo 6 vezes SEGUIDAS aquilo, até sonhei com a Elsa cantando Let it Go hoje ela com 13 anos fomos ver Frozen 2, lindo demais! Merece ter passado de 1,3 bilhão e fiquei bem feliz de ter uma sala no cinema em 2D, sem precisar usar óculos tosco =D

[kyoscaum]

Você poderia explicar o que quer dizer com explicadinho? Por acaso filme tem que ter algum mistério ou simbolismo a ser desvendado para ter valor cinematográfico? Por exemplo, a humildade do Bergoglio (para simplificar, não vou entrar no mérito do Bergoglio ser realmente humilde na vida real, o que pouco me interessa, me refiro ao personagem do filme) tem que ser comunicada em detalhes sutis e símbolos a serem garimpados assistindo o filme dez vezes, senão o filme é fraco?

Também gostaria de saber o que faz a edição desse filme ser "fraca". Pode me tratar como ignorante e desmiuçar o que você entende por isso.

O filme tem pelo menos meia hora a mais do que deveria. As cenas de TV reais são excessivas, a eleição do papa velho poderia ter sido a abertura, não parte do ato 1, e sem aqueles diálogos que deixavam tudo "explicadinho".

Não precisaria ter absolutamente nada após a despedida deles. Um bom final teria sido a renuncia, com qualquer coisa mostrando o Francisco eleito ficando para os créditos. Tudo vai além do que precisaria para contar a história.

Eu contei uns dois erros bem grotescos de continuidade em cenas de DIÁLOGO. Em uma delas, no meio da fala apareceram sentados sendo que na frase anterior estavam de pé (acho que na capela sistina). Um filme desses não pode te tirar da imersão por algo tão besta.

E sim, as cenas mostrando ele humilde me fizeram virar os olhos já no começo quando ele falou "eu carrego a minha mala". Já tinham mostrado esse traço dele várias vezes e uma a mais não ajudava a construir o personagem, apenas chamava o público de idiota pq alguém imaginou que ainda não tinham captado a mensagem.

Tudo isso é incompetência da mesa de edição que não soube tirar o melhor filme possível com o material que tinha.

Curiosamente, a parte que eu menos gostei, a da ditadura, foi a melhor editada (mas deixo crítica às bingadas de temas latino americanos e livros clichês)

[kyoscaum]

Veja o corte bizarro faltando mais ou menos 57:05 minutos para acabar o filme (no celular so vejo o tempo faltante).

O Bento começa a frase de pé e termina a frase sentado.

Para mim é um erro de continuidade, mas pode ser só uma péssima ideia na mesa de edição.

[kyoscaum]

Outro corte horrível um pouquinho depois de faltar 1h40 (estava procurando um outro corte e achei esse por acaso)

Achei o corte bizarro! Faltando 1h23m40 segundos. Essa mudança noite/dia nem estudante de cinema faz.

Enfim, apesar das boas tomadas, enquadramentos e tudo, o filme consegue ser FEIO.

Se fosse eu na mesa de edição:
> Eleição do Bento é a abertura, sem diálogos, só as tomadas bonitas das pedrinhas e papéis dobrados enquanto mostram o nome dos atores
> A primeira vez que vemos o Francisco é descendo do avião, com a cena dele falando que carrega a mala a primeira em que ele mostra a humildade. Tudo o que veio na Argentina antes é desnecessauro para a construção do personagem, pois tudo está bem detalhado nos diálogos com o Bento.
> Se sobra algo do papa novo é a história com a moça, nada de ditadura. Novamente, o que é importante desse tema já está na conversa com o Bento.
> O foco é nos diálogos. Tentaria ao máximo aproveitar takes longos para dar um tom mais dramático/teatral. Menos desses cortes bizarros.
> O final é a despedida deles, com os créditos subindo com a renuncia e eleição do Francisco. Todo mundo sabe que ele virou papa, então aquelas cenas são bem excessivas.

Com isso vai ter um filme de uns 80-100 minutos (por adicionar cenas de conversas que devem ter sido jogadas fora) muito melhor que esse desperdício de boas atuações que tivemos.

[Likho]

Ad Astra, como o mesmo Brad Pitt, é bem bom. Não vou falar sobre o plot, que serve mais como catapulta pro desenvolvimento do personagem do Brad Pitt no filme, mas sim desse universo baseado num futuro próximo com viagens pelo espaço bem pé no chão, estilo The Expanse. É tudo bem realista, e extremamente bem feito. Na real, não é um aspecto muito grande do filme, mas ajuda ter no background enquanto o plot se move.

Esse deve ter sido o pior filme que eu vi ano passado

a lara tem duas características fundamentais: mulherão e atlética

podem mudar etnia, cabelo, idade (dentro de algum intervalo), um pouco da origem, etc

mas dada a própria origem do char, causa estranhamento ela não ser um "mulherão", ainda que seja atlética

é tipo fazer um james bond careca e magrelo. pode até ser um ator bonito e atlético, mas causará muito estranhamento e não convencerá muita gente

Não vi nada de errado com a atriz, ela é parecida o suficiente com a Lara Croft depois do reboot. Sendo um filme de origem acho normal que ela não seja um mulherão ainda, a não ser que com isso você esteja se referindo só a ter peitão. De qualquer forma, o filme é uma bosta independente da atriz.

Marriage Story
Jurava que o Oscar tava fácil pro Joker esse ano. Mas depois de ver esse filme já acho que o Adam Driver leva.
Scarlett no mínimo será indicada.

Os dois estão muito bem, mas fora as atuações principais eu não gostei tanto do filme.

[kyoscaum]

Não é só peitão. Não é "mulherão" e ponto. Ser gostosa e gata não a torna isso.

Além dos peitos, falta o pernão, a expressão agressiva e tal. Enfim, a Angelina era perfeita para o papel. Preferia ela mais velha revivendo o char do que essa waifu aí.

[Likho]

Não é só peitão. Não é "mulherão" e ponto. Ser gostosa e gata não a torna isso.

Além dos peitos, falta o pernão, a expressão agressiva e tal. Enfim, a Angelina era perfeita para o papel. Preferia ela mais velha revivendo o char do que essa waifu aí.

Não sei tanto sobre a história da série, mas nesse filme acho que nem faria sentido ela ser mulherão. A Angelina Jolie fez uma Lara mais velha, que já era a Lara Croft dos jogos desde o começo. Essa aí era uma novinha passando pela experiência traumática que faria ela virar a Lara dos jogos.

[Wintry_Flutist]

O filme tem pelo menos meia hora a mais do que deveria. As cenas de TV reais são excessivas, a eleição do papa velho poderia ter sido a abertura, não parte do ato 1, e sem aqueles diálogos que deixavam tudo "explicadinho".

Não precisaria ter absolutamente nada após a despedida deles. Um bom final teria sido a renuncia, com qualquer coisa mostrando o Francisco eleito ficando para os créditos. Tudo vai além do que precisaria para contar a história.

Eu contei uns dois erros bem grotescos de continuidade em cenas de DIÁLOGO. Em uma delas, no meio da fala apareceram sentados sendo que na frase anterior estavam de pé (acho que na capela sistina). Um filme desses não pode te tirar da imersão por algo tão besta.

E sim, as cenas mostrando ele humilde me fizeram virar os olhos já no começo quando ele falou "eu carrego a minha mala". Já tinham mostrado esse traço dele várias vezes e uma a mais não ajudava a construir o personagem, apenas chamava o público de idiota pq alguém imaginou que ainda não tinham captado a mensagem.

Tudo isso é incompetência da mesa de edição que não soube tirar o melhor filme possível com o material que tinha.

Curiosamente, a parte que eu menos gostei, a da ditadura, foi a melhor editada (mas deixo crítica às bingadas de temas latino americanos e livros clichês)

Entendi. Essa da Capela Sistina eu percebi na hora, porém me pareceu ser proposital já que o material me pareceu claramente gravado para essa edição (a não ser que tenham gravado o diálogo duas vezes, com eles andando e com eles sentados, e misturaram os ângulos na edição - acho difícil). Então interpretei essa parte como uma decisão estética estranha (onde imagens dos dois conversando e o conteúdo da conversa importam mais do que os "movimentos reais" da dupla) do que como um erro muito improvável.

Já a eleição de Bento XVI acho que não estava ali só como de partida para a história, mas também para apresentar o Ratzinger, sua influência sob os cardeais e sua suposta ambição (contrastando com a apresentação do Bergoglio). Além disso, achei muito legal mostrar o processo de votação. Entendo que possa parecer uma "introdução longa demais", mas também seria complicado pintar o personagem do Ratzinger sem usar essa parte do filme - ficaria ainda mais longo. Talvez fosse possível se, como você disse, balanceassem o diálogo entre os dois, só que aí o filme muda já que descobrimos os dois papas ao mesmo tempo. No caso o Ratzinger já tem que estar "definido" como "cabeça dura" antes dos diálogos.

Concordo que "carregar a própria mala" é clichezão, só que eu vejo essas cenas ao contrário do que você disse. Não é que ele recusa o tempo todo, é que TODO MUNDO OFERECE. A galera já está condicionada ou a achar que cardeais (apesar de supostamente humildes) devem ser tratados como santos ou a supôr que cardeais não aceitariam outro tratamento.

EDIT: se é para escolher uma cena de virar os olhos, seriam os aplausos sorridentes após a eleição do Francisco por parte dos cardeais, porque mesmo dentro do próprio filme a popularidade do Bergoglio ou a vontade da maioria dos cardeais por um "reformista" não estava definida; tanto é que elegeram o Ratzinger quando poderiam ter eleito o Bergoglio de cara. Ficou só uma cena "feel good" para quem é fã do Francisco.

[kyoscaum]

Entendi. Essa da Capela Sistina eu percebi na hora, porém me pareceu ser proposital já que o material me pareceu claramente gravado para essa edição (a não ser que tenham gravado o diálogo duas vezes, com eles andando e com eles sentados, e misturaram os ângulos na edição - acho difícil). Então interpretei essa parte como uma decisão estética estranha (onde imagens dos dois conversando e o conteúdo da conversa importam mais do que os "movimentos reais" da dupla) do que como um erro muito improvável.

Já a eleição de Bento XVI acho que não estava ali só como de partida para a história, mas também para apresentar o Ratzinger, sua influência sob os cardeais e sua suposta ambição (contrastando com a apresentação do Bergoglio). Além disso, achei muito legal mostrar o processo de votação. Entendo que possa parecer uma "introdução longa demais", mas também seria complicado pintar o personagem do Ratzinger sem usar essa parte do filme - ficaria ainda mais longo. Talvez fosse possível se, como você disse, balanceassem o diálogo entre os dois, só que aí o filme muda já que descobrimos os dois papas ao mesmo tempo. No caso o Ratzinger já tem que estar "definido" como "cabeça dura" antes dos diálogos.

Concordo que "carregar a própria mala" é clichezão, só que eu vejo essas cenas ao contrário do que você disse. Não é que ele recusa o tempo todo, é que TODO MUNDO OFERECE. A galera já está condicionada ou a achar que cardeais (apesar de supostamente humildes) devem ser tratados como santos ou a supôr que cardeais não aceitariam outro tratamento.

É, essa é a minha humilde opinião de quem conhece mais de teatro do que de cinema, então sou naturalmente inclinado a tentar dar mais foco a essas interações se temos dois belos atores em ótima forma.

Mas apesar disso, gosto mais da abordagem antiga do cinema de tentar ser direto e objetivo. Sinto falta de quando os filmes tinham 90-110 minutos, e não todos com 2+ horas.

Saber cortar coisas do material e deixar só o essencial é uma arte que o teatro nunca teve como regra e o cinema está perdendo

[Chozo Master]

Alguém aqui assistiu Parasita?

[Wander]

Alguém aqui assistiu Parasita?

Eu assisti, até postei as impressões na primeira página.

[Likho]

Alguém aqui assistiu Parasita?

Sim. Vi sem saber bem sobre o que era e achando que seria um filme de terror, mas gostei bastante mesmo assim

[kyoscaum]

Parasita é um baita filme.

É para ver como dá para fazer crítica social sem ser foda.

[PJ_nick]

Marriage Story
Jurava que o Oscar tava fácil pro Joker esse ano. Mas depois de ver esse filme já acho que o Adam Driver leva.
Scarlett no mínimo será indicada.

Filmaço. Os dois atores mandaram muito bem

[zap]

Acabei de ver Green Book, brom filme

[kyoscaum]

Já que o tema é religião, filmaço é o Silence do Martin Scorsese.

Pqp, é do cacete.

Assisti ao negócio ontem e passei o dia pensando no filme.

[wolfwood]

Fofos, tus baixam filmes ou tem todo tipo possível e imaginavel de serviço istrim?

Eu to mal servido só com Netflix, faz tempo que não baixo algo

[Vilela]

Fofos, tus baixam filmes ou tem todo tipo possível e imaginavel de serviço istrim?

Eu to mal servido só com Netflix, faz tempo que não baixo algo

só 1 assinatura, o resto eu baixo

[PJ_nick]

O que não tem no Netflix eu vejo no Popcorn Time.