Brawl in Cell Block 99


CA-RA-LHO. Quem diria que o Vince Vaughn, o rei dos filmes para assistir no avião, teria "isso" nele. Extremamente violento, graficamente desconfortável e totalmente badass, o personagem principal é um daqueles avatares glorificados, metódicos, arautos da destruição, inquebráveis e unstopable quando se colocam numa missão. E a missão dele aqui é prover para sua família e mantê-la em segurança, mesmo após ser preso por tráfico de drogas.

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The Villainess



Adoro a habilidade que o cinema coreano tem de perabular por diferentes estilos, indo de um filme de arte marcial altamente estilizado ao mais corny dos romances, muitas vezes de forma não tão elegante (como é o caso aqui).

Intercalando a ação com uma história convoluta (prejudicada, confesso, pela minha inaptidão de diferenciar orientais um do outro), me vi engajado na história e interessado na resolução desta, diferente de filmes que abrem mão do desenvolvimento dos personagens apenas pela pornografia visual (eg. The Raid). Recomendo.

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Patti Cake$


A típica história de superação e overcoming the odds, mas com uma personagem não tão típica assim: uma gordinha branca tentando ser reconhecida como uma rapper de talento nos subúrbios de New Jersey, acompanhada de um amigo indiano farmacista e um negro anarquista e "anticristo". Apesar de não fugir muito do clichê, é entretenimento garantido.

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Crown Heights


Contando a história (real) de um rastafari que é preso injustamente por um assassinato que ele não cometeu ou teve qualquer envolvimento, a trama segue na maior parte do tempo o seu irmão que passa as próximas décadas tentando provar a sua inocência e libertá-lo, mesmo quando isto impacta negativamente sua vida pessoal e coloca rachaduras na sua família.

Revoltante por mostrar um sistema mais interessado em números do que em pessoas, o filme não é tão competente em mostrar o impacto da passagem do tempo no Colin, preso por quase três décadas, mas sucede com louvor em mostrar os percalços da investição particular e o impacto da "obsessão" pela justiça do irmão, Anthony.

Bio escreveu: (16-10-2017, 11:25 AM)Aventus, vc trabalha?

Aventus escreveu: (16-10-2017, 12:30 PM)Isso é uma oferta?

Bio escreveu: (16-10-2017, 12:47 PM)isso foi uma pergunta

Alto Evolucionário escreveu: (18-10-2017, 12:46 AM)Ainda não vi o 2049, mas, se fosse pra apostar (e não sei se responderam a isso no filme) diria que o Deckard é um replicante, dado a cena com o origami de unicórnio deixado pelo Gaff, e o único jeito deste saber que o Deckard sonhou com um unicórnio seria tendo acesso as memórias dele, já que apenas falar em coincidência seria uma jogada cinematográfica, na minha visão, bem pobre e tosca.

Alto Evolucionário escreveu: (18-10-2017, 12:46 AM)*Wind River*

Gostaria de agradecer ao Aventus pela indicação desse filme, realmente se trata de uma belíssima película. Atuações bem firmes do elenco, principalmente do Jeremy Renner e da Elizabeth Olsen, que já estão com uma ótima química, e narrativa bastante interessante, você vê que o pacing do filme é bem acertado, em momento algum fica entediante (tive esse medo no início quando parecia que iria se arrastar desnecessariamente mostrando a vida do Renner como caçador).

Fora que a fotografia do filme ajuda demais na ambientação, as tomadas da imensidão branca junto das nevascas e da reserva indígena mostram bem o isolamento e quietude presente em grande parte do Wyoming, e conferem grande parte da explicação que desencadeia os acontecimentos do filme.

Aventus escreveu: (18-10-2017, 11:38 AM)Boa, gato. Concordo com tudo. Mas você não achou um certo embate meio Tarantinesco (com direito a corpos sendo projetados por tiros de espingarda)? Uma pontinha em mim ficou meio incomodado e achou que o tom dele foi a little bit over the top para a proposta realista apresentada até então.

Gbraga Returns escreveu: (18-10-2017, 02:11 PM)Você já viu Ergo Proxy, Alto Evolucionário? Tem mais cara do que você ia curtir dentro da ambientação.

Blade Runner é um film noir em ambientação cyberpunk, e acho isso bem bacana. A primeira vez que vi também fiquei meio decepcionado por não abordarem muito essa questão, mas com a quantidade de obras cyberpunk que vão pra esse lado, a simplicidade de Blade Runner que apenas conta uma história dentro de um mundo que é vendido de forma bem sucedida como sendo rico o bastante para diversas outras histórias, acabou sendo algo que passei a apreciar mais.

Não é um roteiro profundo, mas acabou sendo parte do charme dele, ao meu ver.

Mas também não acho a mais incrível obra prima da história nem nada, é um filme muito bom que se tornou clássico mais pela ambientação, mas nunca entraria em um grupo seleto de meus filmes favoritos nem nada do tipo.

Sou bem mais um Ghost in the Shell.