13-03-2025, 12:54 AM
![[Imagem: 968847_front.jpg]](https://gamefaqs.gamespot.com/a/box/8/4/7/968847_front.jpg)
Mais um, décimo jogo da saga concluído

Resumo da jornada:
.Gráficos: Primeiro jogo da Falcom com a nova engine proprietária da mesma, após anos com a Phyre Engine da Sony. As mudanças são notáveis, a fluidez de movimentos, partículas e na expressão dos personagens é notada de imediato. As localidades possuem MUITA vida, o clima contemporâneo (o ápice da série até o momento) é explorado de uma forma bastante rica, especialmente na capital.
Bom salto, espero mais melhorias nas sequências. Joguei no high mesmo, foi lisinho

.Gameplay: Rapai, quando pensei que não teria como evoluir mais, ela se reinventou

As batalhas tem 2 modos, turno normal (porém agora pode mover livremente o char antes da ação, essa mudança no sistema foi drástica pelas possibilidades que abre) e a grande novidade, que é um sistema action ao estilo Ys da vida... Porém esse último é extremamente simples, servindo somente pra limpar mobs mesmo, além de obviamente não ser usado nos bois. Ao menos tentaram

.OST: Linda OST como sempre

.História: Claro né, o melhor fica sempre pro final xD Se bem que comecei a jogar ele tendo expectativas altas ATÉ demais... Botar esse jogo no patamar de Zero e Azure (melhores JRPGs de minha vida) era um desafio absurdo. Mas era um fardo que esse jogo era obrigado a carregar.
É um Trails de apresentação, assim como FC, Zero e Cold Steel I, então logicamente era esperado que a gordura da história seria mais gasta na apresentação do novo país, suas localidades e personagens específicos. Mas mesmo assim dou parabéns pra Falcom por não deixar a peteca cair, desde o primeiro capítulo o negócio já esquenta

Definitivamente é o jogo mais maduro desde a duologia Crossbell... Temas fortes estão presentes lá como nunca... Se já acharam Zero impactante nesse quesito, nesse então...
Anyway, dado tudo o que aconteceu + as consequências GRAMDES de Cold Steel IV e Reverie (o true epílogo desse último me quebrou, na moral), o plano de fundo pra um certo spriggan estava pronto.
Van, esse spriggan (uma espécie de faz tudo, como Gintama, mas aqui o buraco é bem mais fundo...), diferentemente de bracers como a Estelle ou policiais como o Lloyd, ele não possui uma regra moral fixa (até um certo limite), tendo como consequência uma característica única no jogo, que é o sistema de moral, em que dependendo das decisões do MC, a régua moral do mesmo (Law, Gray e Chaos) pode ser alterada, de forma a alterar certas relações com os personagens e o mundo do jogo. Favorece muito o fator replay, coisa fina.
Só que pra isso tudo ter efeito, tem que fazer side, e isso nesse jogo consome MUITO tempo

Mesmo assim, a jornada foi boa. Momentos de partir o coração não faltaram, até mesmo nas sides... Se fizer todas, a última me fez cair uma lágrima

O final... Me surpreendeu DE NOVO

Nota: 9,5 / 10. Tira a gordura das sides Falcom, vai melhorar, confia.
Daybreak II só final do ano agora, quase coloquei a série em dia
